Afastamento por Ansiedade: Como Garantir seu Direito ao Benefício do INSS

Afastamento por Ansiedade: Como Garantir seu Direito ao Benefício do INSS

Você está se sentindo esgotado, ansioso, sem conseguir mais lidar com a pressão do trabalho e do dia a dia? Está difícil levantar da cama, manter o foco e continuar produzindo como antes?

Se isso parece com o que você está vivendo, saiba que a ansiedade é uma condição séria e pode sim justificar o afastamento do trabalho com direito a benefício do INSS.

Muitos trabalhadores acham que “é só uma fase”, mas ignorar os sinais pode agravar o problema e comprometer ainda mais sua saúde.

Neste artigo, vamos te mostrar como funciona o afastamento do trabalho por ansiedade, quem tem direito ao benefício, como provar que a doença tem relação com o trabalho e como um advogado pode te ajudar a garantir tudo isso. Acompanhe!

Como pedir afastamento do trabalho por ansiedade?

Se você foi diagnosticado com transtorno de ansiedade e seu médico recomendou o afastamento, o primeiro passo é conseguir um atestado médico com a CID (Classificação Internacional de Doenças) referente à sua condição.

Em geral, os códigos mais usados para ansiedade são CID F41.1, F41.0 ou F32.1 (quando a ansiedade vem acompanhada de depressão).

Passo a passo para solicitar o afastamento:

  • Consulte um médico psiquiatra ou clínico geral;
  • Peça o atestado com o tempo de afastamento recomendado e o CID;
  • Informe ao RH da empresa e entregue o atestado;
  • Se o afastamento for superior a 15 dias, a empresa deve encaminhar você para o INSS, onde você irá agendar a perícia médica;
  • O INSS irá avaliar o caso e, se aprovado, você começará a receber o auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença).

Quanto tempo de afastamento por crise de ansiedade?

Não existe um tempo fixo de afastamento por ansiedade. Tudo vai depender da gravidade do seu quadro clínico e da avaliação médica. Em geral:

  • Até 15 dias de afastamento: a responsabilidade do pagamento é da empresa;
  • Mais de 15 dias: o pagamento é do INSS, mediante perícia.

Algumas pessoas ficam afastadas por 30, 60, 90 dias ou mais, especialmente quando a ansiedade está relacionada a ambientes de trabalho tóxicos, excesso de cobrança ou jornadas exaustivas.

Se necessário, o trabalhador pode solicitar prorrogação do benefício, desde que o laudo médico comprove a continuidade da incapacidade para o trabalho.

Como provar que a ansiedade foi causada pelo trabalho?

Muitos trabalhadores desenvolvem ansiedade por causas diretamente ligadas ao ambiente profissional, como:

  • Assédio moral;
  • Pressão excessiva por metas;
  • Jornadas abusivas;
  • Falta de apoio da liderança;
  • Ambiente tóxico ou competitivo.

Para provar essa relação (e transformar o benefício em acidentário, com mais direitos), é importante reunir:

  • Laudos médicos que mencionem o nexo entre ansiedade e trabalho;
  • E-mails, mensagens ou gravações que comprovem pressão, ameaças ou assédio;
  • Relatos de colegas ou testemunhas;
  • Registro de advertências injustas ou punições indevidas.
  • Denúncias realizadas no canal de denúncias de assédio moral da empresa que normalmente são chamados de Canal de Denúncias, Canal de Conduta, Ouvidoria, ou Canal de Ética, Compliance.

Quando o benefício é reconhecido como acidentário (B91), o trabalhador passa a ter direito à estabilidade de 12 meses após o retorno e depósito do FGTS durante o afastamento.

Quais os direitos de quem sofre por ansiedade e precisa se afastar do trabalho?

Se você está afastado ou vai se afastar por transtorno de ansiedade, veja os principais direitos garantidos por lei:

Se o afastamento for comum (sem nexo com o trabalho)

  • Recebimento do auxílio-doença (B31) pelo INSS após os 15 dias;
  • Manutenção do vínculo com a empresa;
  • Direito à prorrogação do benefício, se necessário.

Se o afastamento for acidentário (ligado ao trabalho)

  • Auxílio por incapacidade temporária (B91);
  • Estabilidade no emprego por 12 meses após o retorno;
  • FGTS depositado durante o período afastado;
  • Possibilidade de indenização por danos morais, em casos de assédio ou negligência da empresa.

Lembre-se: mesmo a ansiedade sendo uma doença invisível, ela é real e deve ser levada a sério.

O papel do advogado para garantir que os direitos sejam respeitados

Muitas vezes, o INSS nega o benefício mesmo com laudos claros, ou a empresa pressiona o trabalhador a voltar ao trabalho antes da hora.

Em outros casos, o trabalhador nem sabe que pode pedir afastamento ou transformar o benefício em acidentário.

Por isso, contar com um advogado previdenciário e trabalhista é essencial. Esse profissional poderá:

  • Analisar seus documentos e laudos;
  • Ajudar a reunir provas do nexo com o trabalho;
  • Entrar com ações contra o INSS em caso de negativa;
  • Buscar estabilidade, reintegração ou indenização, se a empresa cometeu abusos;
  • Acompanhar o processo de perto, com respeito, sigilo e empatia.

Portanto, se você está sofrendo com ansiedade, não consegue mais exercer suas atividades normalmente e precisa de apoio para garantir seus direitos, você não está sozinho(a).

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