O Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) é um amparo essencial para milhares de brasileiros em situação de vulnerabilidade.
Mas quando ocorrem mudanças na vida da pessoa beneficiária, como o falecimento do cônjuge, surgem dúvidas importantes: “Quem recebe LOAS pode receber pensão por morte do marido?” É possível acumular os dois? É melhor manter o LOAS ou solicitar a pensão?
Essas dúvidas são mais comuns do que parecem, e a resposta correta depende de análise de renda, critérios legais e situação familiar.
Neste conteúdo, vamos esclarecer como funciona a relação entre o LOAS e a pensão por morte, além de explicar quais benefícios podem ser acumulados com o BPC e o que fazer em diferentes situações. Acompanhe!
Quem recebe o BPC LOAS pode receber a pensão por morte?
Em regra, não é permitido acumular o BPC/LOAS com a pensão por morte, pois o BPC não é uma aposentadoria, mas um benefício assistencial.
A legislação veda o recebimento conjunto de dois benefícios pagos pelo INSS quando um deles é o BPC.
Ou seja, se a pessoa passar a ter direito à pensão por morte do marido, precisará escolher entre continuar com o LOAS ou receber a pensão.
Mas atenção: em muitos casos, a pensão por morte pode ter valor superior ao LOAS, e com vantagens como décimo terceiro salário e possibilidade de reversão para filhos.
Por isso, é essencial fazer uma análise cuidadosa antes de decidir.
Quais benefícios podem ser acumulados com o BPC LOAS?
O BPC é um benefício individual, intransferível e não acumulável com outros benefícios do INSS, inclusive:
- Pensão por morte;
- Aposentadoria;
- Auxílio-doença;
- Auxílio-reclusão.
A única exceção possível é quando há outra pessoa da mesma família também recebendo o BPC, desde que cada um cumpra os critérios de renda por pessoa do grupo familiar inferior a 1/4 do salário mínimo.
Quem tem marido aposentado pode receber o BPC LOAS?
Sim, é possível que a esposa receba o BPC mesmo que o marido seja aposentado, desde que a renda familiar per capita não ultrapasse 1/4 do salário mínimo por pessoa.
Nesse caso, é feita a soma de todos os rendimentos da casa, dividida pelo número de moradores. Se ainda assim o valor for baixo, o INSS pode conceder o BPC.
Vale lembrar que benefícios como aposentadoria e pensão entram no cálculo da renda, mas algumas decisões judiciais permitem excluir, por exemplo, o benefício de outro idoso ou de pessoa com deficiência da conta.
Por isso, cada caso deve ser analisado com atenção.
É possível ter BPC LOAS e pensão por morte na mesma família?
Sim, mas não para a mesma pessoa. Por exemplo: uma mãe idosa recebe o BPC e o filho recebe pensão por morte do pai.
Desde que a renda familiar continue dentro do limite exigido, não há impedimento de que os dois benefícios coexistam na mesma casa.
O que não é permitido é uma única pessoa receber os dois benefícios ao mesmo tempo.
Quanto tempo dura o BPC LOAS?
O BPC não é vitalício automaticamente. Ele é revisado periodicamente pelo INSS, especialmente nos seguintes casos:
- Mudança na renda da família;
- Alteração na composição do grupo familiar;
- Descumprimento das obrigações, como manter o Cadastro Único atualizado.
Se a pessoa deixa de atender os requisitos, o benefício pode ser suspenso ou cancelado.
Por isso, é fundamental manter os dados sempre atualizados e informar qualquer mudança de endereço, renda ou membros da família.
Quem se casar pode perder o direito ao BPC LOAS?
Pode sim, dependendo da nova renda da família. Ao se casar ou iniciar uma nova união, a pessoa passa a ter um novo grupo familiar, e a renda de todos os membros será considerada no cálculo da renda per capita.
Se esse valor ultrapassar 1/4 do salário mínimo por pessoa, o BPC pode ser suspenso.
Mas atenção: nem todo casamento resultará na perda do benefício. O ideal é fazer o recálculo da renda antes de qualquer decisão, preferencialmente com o apoio de um especialista.
Papel do advogado para garantir que os direitos sejam garantidos
As regras do BPC e da pensão por morte são cheias de detalhes e exceções, e muitos beneficiários acabam perdendo valores ou tendo benefícios negados por falta de orientação.
Um advogado especializado em Direito Previdenciário pode:
- Analisar se é mais vantajoso manter o BPC ou solicitar a pensão por morte;
- Acompanhar o processo de revisão ou cancelamento de benefício;
- Entrar com recurso administrativo ou ação judicial, se necessário;
- Esclarecer como as mudanças familiares podem afetar o benefício.
Com ajuda profissional, você toma decisões com segurança, clareza e proteção aos seus direitos.
Portanto, se você recebe o BPC/LOAS e quer saber se pode ou deve solicitar a pensão por morte do marido, nós podemos te ajudar.
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